Possibilidades Preventivas e Terapêuticas
Superar a depressão é possível!

Automutilação

A pessoa que pratica a automutilação, está em sofrimento.
Deve ser vista como tal e ser tratada.
A automutilação é um comportamento intencional de agressão direta ao próprio corpo, sem a intenção real de suicídio. Pode ocorrer de diversas formas, como: fazer cortes nos braços, pernas ou barriga (mais comum), queimaduras, arranhões, mordidas, bater partes do corpo contra a parede, cutucar ferimentos, entre outros.
Segundo Giusti (2013): "A automutilação é precedida por aumento de tensão, raiva de si mesmo, ansiedade, depressão, disforia e sensação de perda de controle. Os fatores precipitantes podem ter várias origens; independentemente destas, são comuns sensações de rejeição ou abandono (real ou não), culpa e "vazio". As razões para a automutilação se sobrepõem no mesmo paciente."
A automutilação funciona como alívio emocional momentâneo, quando a dor passa a ter o objetivo de aliviar as emoções negativas, a sensação de solidão, o vazio ou o isolamento, além de diminuir os sentimentos de raiva e liberar a tensão.
Normalmente, estas pessoas apresentam dificuldades nos relacionamentos em geral e baixa autoestima. A grande maioria dos casos de automutilação, é observado na fase da adolescência, apesar da ocorrência entre adultos e idosos.
Giusti, J. S. Automutilação: características clínicas e comparação com pacientes com Transtorno obsessivo-compulsivo. Tese de doutorado. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Programa de Psiquiatria, São Paulo, 2013.
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